Por Jerome Dauust – Super orelhas
Para sair, liberar as orelhas para dissipar então a energia da rotação endireitando-se em sua selete e fazendo mais 2 ou 3 voltas.
Esta manobra exige muito das linhas. Nenhum problema com equipamento novo, mas não faça isto frequentemente.
Não faça isto se suas linhas estiverem começando a ficar velhas.
Super-Orelhas (Huge Ears)
No começo eu não conseguia alcançar as linhas alto o bastante para puxar os orelhões, assim eu desenvolvi um método para resolver meu problema.
Agora, quando eu faço os orelhões, mais de 2/3 da asa estão acenando como as orelhas de um elefante africano e eu uso somente uma linha exterior de cada tirante A.
Eu agarro, tão alto quanto eu possa, a linha ‘A’ exterior esquerda com minha mão esquerda e a linha ‘A’ exterior direita com minha mão direita e as puxo para baixo lentamente, uma de cada vez.
Então eu uno minhas mãos e agarro as duas linhas em uma mão a fim de livrar a outra mão, que eu uso para agarrar ambas as linhas mais alto e as puxo para baixo lentamente.
Isto feito, livro agora a outra mão e a uso para agarrar as duas linhas mais alto para puxá-las para baixo e assim por diante.
Repetindo-se as últimas etapas é possível fazer orelhões *muito* grandes, que eu chamo as super-orelhas, usando somente uma linha de cada lado.
Aplique então algum acelerador.
Não é a mesma coisa que puxar duas linhas de cada lado, a forma do velame restante é diferente neste caso.
Para fazer curvas, eu pego uma das linhas em cada mão e as uso como freios.
Deslocamento do peso ajuda, mas não muito.
Até agora nunca precisei fazer espirais, já que com as super-orelhas atinge-se facilmente -7 m/sec.
Eu acho que entrar em uma espiral com orelhas seria mais fácil usando as linhas A como freios do que usando somente o deslocamento do peso (tipo de orelhas assimétricas).
Nunca mantenha as super-orelhas abaixo de 200 m.
Jerome Daoust: L2 – 2003/10/10.
Tradução:Vital Homo Batista