Relatório Médico

Por Dr.Joselito Fonseca Correia médico de plantão em Cambuquira eleito o Doutor dos pilotos

I. Rotina Realizada:

1) Apresentação do médico às equipes e pilotos;

2) Recebimento dos dados básicos de saúde de cada piloto (tipagem sanguínea, alergias medicamentosas, doenças crônicas, medicamentos em uso);

3) Verificação do material de resgate doado pela GO UP Brazil ao Corpo de bombeiros;

4) Treinamento simulado com o Corpo de Bombeiros (realizado diariamente);

5) Check do material utilizado pelo médico (de resgate, medicamentoso e cirúrgico);



6) Tratamento da água a ser utilizada nos sanitários com cloro;

7) Limpeza dos sanitários e manutenção (limpeza, papéis higiênicos, lixeiras, manutenção hidráulica e do esgoto);

8) Orientação contínua dos pilotos sobre o procedimento correto em caso de acidentes;

9) Verificação da comunicação (rádio/celular);

10) Prevenção da desidratação e queimaduras solares (realizada diariamente);

11) Verificação de todos os tipos sanguíneos e seus respectivos doadores;

12) Informação aos pilotos sobre seus doadores e sobre seus transfundidos;

13) Verificação de todos os bancos de sangue da região, determinação dos tipos sanguíneos disponíveis e reserva de bolsas de sangue doador universal;

14) Contato com a Equipe de Trauma de referência na região. “Stand by via telefonia celular”

15) Verificação da saúde de todos os pilotos ao final de cada prova, durante a marcação do vôo no QG.

16) Verificação de todos os pilotos quanto à vacinação antitetânica

17) Verificação de intolerância alimentar e ou alergia alimentar para orientação de restaurantes e cozinhas de hotéis;

18) Curativos diários tipo “almofadão” nos locais de fraturas anteriores da coluna vertebral;

19) Limpeza, assepsia e curativos de ferimentos e lacerações cutâneas recentes;

20) Solicitação de tipagem sanguínea a todos os pilotos que não informaram seu tipo de sangue na ficha de inscrição;



21) Solicitação de consentimento a todos os pilotos para os procedimentos de ATLS (Advanced Thrauma Life Support) em caso de acidentes;

22) Médico de Stand By 24 horas por dia para qualquer necessidade dos pilotos;

23) Encaminhamento ao SUS – Cambuquira dos pilotos que não estavam em dia com a vacinação antitetânica para a efetivação da mesma;

24) Treinamento com o piloto dentro da selete para instituir a melhor rotina de resgate e atendimento medico em caso de acidentes.

II. Observações Gerais:

1) Alguns pilotos não sabem o tipo sanguíneo ou não informaram na ficha de inscrição;

2) Alguns pilotos não estão em dia com a vacina antitetânica;

3) Não existe uma rotina definida (SMJ) para o atendimento médico dos pilotos em caso de acidentes.
Tal rotina deve ser instituída e um manual deverá ser confeccionado para uso nas diversas etapas do Campeonato, pelas equipes médicas locais;

4) Alguns planos de saúde não cobrem acidentes em esportes de aventura.
A padronização do tipo de plano de saúde fornece melhores condições de trabalho à equipe médica e maior segurança aos pilotos;

5) A ingestão alcoólica nas noites anteriores ao Campeonato pode contribuir a desidratação além de diminuir o rendimento e a concentração dos pilotos nas provas;

6) Tabagistas oferecem maior dificuldade ao suporte à vida nos casos de trauma

7) As equipes médica e de resgate devem estar informadas das rotas dos vôos para poder traçar diariamente rotas de resgate terrestre (Time is life)



III. Sugestões para os próximos campeonatos:

1) Cuidado rigoroso quanto à alimentação e à hidratação.
As possibilidades de infecções e parasitoses intestinais devem ser checadas e excluídas.
As águas ingeridas devem ser de boa qualidade e em caso de dúvida é melhor trata-la: 02 gotas de água sanitária (sem perfume) tratam 01 litro de água a ser consumida.
Em tanques ou caixas de abastecimento deve-se utilizar 10 ml de água sanitária (sem perfume e/ou aditivos) para o tratamento de 100 litros de água.
A água tratada só poderá ser consumida 30 minutos após o tratamento.
Em caso de diarréia deve-se procurar a equipe médica e nunca proceder a auto medicação.

2) Seria melhor que a Organização do Campeonato possuísse seu próprio equipamento de resgate médico, o qual acompanharia a caravana de pilotos em todas as etapas.

3) Os médicos que forem responsáveis pelo resgate dos pilotos acidentados devem obrigatoriamente ter treinamento em ATLS (Advanced Thrauma Life Support).
Exercícios de resgate devem ser feitos a cada dia do Campeonato pela equipe médica e Corpo de Bombeiros.
Pequenos erros na hora do atendimento ao acidentado podem ter sérias repercussões.

4) A equipe médica deverá possuir obrigatoriamente acesso a todos os tipos de comunicação (rádio, telefonia celular…)

5) A equipe médica deverá ser informada da rota de vôo a cada dia e deverá obrigatoriamente traçar rotas de resgate terrestre.
Rotas de resgate terrestre previamente conhecidas diminuem o tempo de chegada do atendimento médico ao local do acidente e nesse caso, tempo é vida!

6) A equipe de resgate e atendimento médico deveria obrigatoriamente possuir:

– mapas terrestres da região, contendo trilhas, acessos a matas e estradas de terra bem especificadas (tipo os que são utilizados em jogos de orientação)
– veículo off-road à disposição
– comunicação adequada
– material de resgate completo e em boas condições
– treinamento adequado
– GPS para identificação precisa do local onde o parapente pousou/caiu
– Acesso a todas as informações relativas às rotas de vôo e localização geográfica precisa.
– Planos de resgate terrestre mapeados por área geográfica e já estudados e estabelecidos anteriormente à competição.

OBS: a intenção de toda essa rotina é diminuir ao máximo o tempo de chegada da equipe médica ao piloto acidentado e conseqüentemente, preservar a vida!



7) Seria ideal que a organização tivesse meios de monitorar via satélite (GPS) a posição geográfica exata de cada piloto fazendo a marcação simultânea do vôo, observando atentamente todos os vôos com o intuito de detectar rapidamente a interrupção de qualquer um deles.
Seria melhor para a equipe médica que o piloto não fizesse qualquer movimento com o seu corpo após a queda (nem mesmo para telefonar ou manter contato via rádio) e aguardasse imóvel a chegada do socorro médico.
Movimentos após um trauma grave podem ser responsáveis pelo agravamento de fraturas da coluna vertebral e conseqüente piora do prognóstico médico.

8) As equipes médicas de cada etapa do Circuito Brasileiro deverão checar rigorosamente as tipagens sanguíneas dos pilotos e seus respectivos doadores e transfundidos, bem como os tipos de sangue disponíveis em todos os bancos de sangue da região.
Falta de sangue é causa de morte em acidentes graves.

9) As equipes médicas de cada etapa do Circuito Brasileiro de Parapente deverão trabalhar tendo às mãos o telefone do hospital de referência para trauma na região, bem como os telefones dos chefes das equipes de cirurgia geral e ortopedia.

10) As comissões organizadoras dos Campeonatos devem ter ciência das dificuldades relativas ao atendimento médico em regiões menos desenvolvidas do país e utilizarem de todos os recursos possíveis para prevenir desfechos fatais que possam ocorrer por falta de cuidado ou por imprudência.

11) Queimaduras solares e dores articulares ou osteo-musculares, devem ser tratadas durante o campeonato.
Dores contínuas, mesmo que pouco intensas, podem limitar os movimentos dos pilotos, diminuir seu desempenho físico e psíquico, gerando, dessa forma, acidentes preveníveis.

12) A cada piloto deveria ser solicitado que assinasse um Termo de Responsabilidade, no ato da inscrição, contendo os seguintes termos: Eu, “nome”, “estado civil”, “RG”, autorizo os médicos da equipe de resgate e da equipe hospitalar a realizarem em meu corpo, todos os procedimentos médicos necessários à preservação da minha vida, incluindo procedimentos cirúrgicos e transfusão de sangue, em caso de risco de vida.

13) com a finalidade de evitar movimentos indesejáveis e que podem vir a prejudicar o vôo, seria desejável que os pilotos utilizassem dispositivos para incontinência urinária “com extensão”, do tipo “uro-control”.
Abaixo o endereço para se adquirir o dispositivo: Cirúrgica Brasil (0xx11) 270-1522 e-mail: [email protected]

14) As fichas de inscrição dos campeonatos poderiam vir acrescidas de um questionário médico que solicitasse as seguintes informações:

– Tipo sanguíneo;
– Alergia a medicamentos;
– Plano de Saúde (e tipo de cobertura);
– Doenças que já teve (História Patológica Pregressa) e data;
– Alergias e/ou intolerâncias alimentares;
– Doenças crônicas que possui (Hipertensão arterial, diabetes, gastrite, doenças anteriores com sintomas ainda presentes);
– Uso de lentes corretivas (óculos de grau)
– Vacinações realizadas e datas;
– Hotel onde se hospedará;
– Telefone para contato com familiares em caso de acidentes;
– Termo de responsabilidade.



15) Os pilotos que usarem óculos de grau deverão ser orientados a levarem óculos adicionais (reserva) para as etapas do Campeonato.
Não deveriam de forma alguma voar sem óculos.
Não usar óculos durante o vôo pode implicar em estafa visual, cefaléia e ansiedade, favorecendo a desconcentração e diminuição do rendimento.

16) Os pilotos devem ser orientados a questionarem diariamente a cozinha dos hotéis onde se hospedam e dos restaurantes onde se alimentam sobre a presença de alimentos dos quais são alérgicos ou que têm intolerância.
Os casos de diarréia não devem ser automedicados, mas avaliados por um médico.

17) Os pilotos devem manter-se bem hidratados.
A dedicação ao Campeonato e o desinteresse pela ingestão de líquidos pode levar a uma desidratação lenta e silenciosa.
As libações alcoólicas noturnas podem acarretar desidratação.
Desidratação e baixa quantidade de eletrólitos circulantes na corrente sanguínea podem ser responsáveis por câimbras, astenia, baixa concentração e até mesmo síncopes que podem ocorrer a qualquer momento, inclusive durante o vôo.

18) Seria bastante útil que houvesse um programa de computador que fornecesse a cada inscrito uma relação com os números dos seus doadores e receptores, juntamente com uma solicitação para que ele procure a organização em caso de acidente com algum dos seus receptores.

19) Toda a rede hospitalar de emergência da região onde ocorrerá o Campeonato deverá ser verificada pela Comissão Organizadora, antes de cada etapa.
Esses hospitais devem ser informados com antecedência sobre o evento e as possibilidades de acidente.

20) Não deveria ser permitida a inscrição no Campeonato, de pilotos que não tenham realizado a tipagem sanguínea.

21) Cada piloto deve possuir o telefone celular do médico e ser orientado a procura-lo em qualquer situação relativa à sua saúde, mesmo que essa possa lhe parecer irrelevante.

22) Todo e qualquer ferimento (mesmo que pequeno) deveria ser tratado exclusivamente pelo médico e não automedicado.

23) Todos os pilotos com fratura prévia na coluna vertebral deveriam procurar a equipe médica para ser realizado um curativo tipo “almofadão” (casos de próteses de titânio).

24) As etapas do Campeonato Brasileiro ocorrem em regiões diferentes do Brasil.
Por essa razão deveria ser confeccionado um informativo contendo um estudo das doenças mais comuns desses locais (zonas endêmicas) e o tipo de cuidado médico que deveria ser tomado (vacinas, medicamentos, medidas higiênicas e/ou dietéticas, etc) nessas áreas.

25) Doadores únicos (exclusivos) devem ser informados sobre a dependência singular de seus possíveis transfundidos, principalmente em regiões mal servidas de serviço médico-hospitalar.



26) A comissão Organizadora deveria avisar diariamente no sistema de som do Campeonato, sobre as medidas de segurança necessárias, por exemplo:

– Não deixem suas crianças brincando próximas às rampas de vôo, ou próximas aos pilotos no momento da decolagem.
– Não fumem próximo aos parapentes.
– Não deixem frascos vazios de água ou refrigerantes jogados no chão.

27) Uma forma de diminuir o tempo do resgate (muito importante ao atendimento médico) dos pilotos seria convidar membros dos Jipe-Clubes das regiões dos Campeonatos para participar do evento.
Jipeiros locais conhecem como ninguém as trilhas, estradas de terra e atalhos, além de alguns deles utilizarem GPS e mapas terrestres.

28) Os pilotos necessitam estar muito bem habilitados para mudar de nível (parapentes mais velozes), com o intuito de que assim procedendo, sejam evitados acidentes “evitáveis”, ocasionados por imprudência.

29) Seria bastante adequado que os organizadores dos campeonatos tivessem em seu poder um resumo da ficha médica de cada piloto (feita na avaliação médica da ABVL) para que a mesma fosse entregue à equipe de resgate médico ou à equipe médica hospitalar em caso de acidente. Essa medida pode salvar vidas!

30) As rotas de vôo poderiam ter algum objetivo ecológico (observação de clareiras, queimadas, poluições atmosféricas ou hídricas), voltado para a proteção ambiental.
No final de cada etapa poderia ser escrita uma súmula ecológica da região.
A proteção do meio ambiente é um dever de todos.

IV – Equipamentos que visem a proteção à vida Sugestões para estudo mais aprofundado:

1) Sistema de rádio ou de telefonia celular (voice controled) acoplado ao capacete que permitisse ao piloto comunicar-se com o resgate médico ou com a organização do campeonato sem que para isso tivesse que fazer qualquer movimento.

2) Macacão inflável (tipo air bag) que auxiliasse a imobilização do piloto em caso de acidente (ar comprimido)

3) Colete de imobilização cervical inflável (tipo air bag) por dispositivo de ar comprimido.

4) Joystick para controle manual do sistema de comunicação e dos infláveis (macacão e colete cervical).

5) Proteção da coluna vertebral constituído de titânio (colete).

6) Sistema de amortecimento de impactos nos solados das botas para evitar lesões por esforços repetidos (lesões das articulações dos joelhos pelos impactos dos pousos).

OBS.: em acidentes graves, qualquer movimento do piloto poderá aumentar ainda mais uma fratura vertebral, piorando o prognóstico da lesão e em casos de fratura cervical, ocasionar um desfecho fatal.



V – Jardim de Esculápio Comentários:

*Bactéria (ou melhor “o bactéria ” – sic) é fundamental ao vôo livre. Bactrim ® só com receita médica.

*Mr Microphone “SIVUCA” tem indicação médica: ” SIVUCOTERAPIA” anti-estresse.

*Massagens realizadas pela namorada ou esposa para aliviar as tensões musculares antes das provas estão medicamente indicadas.

Só não podem aliviar demais…

*No dia “PUNK” da pista sul em Cambuquira, não faltou foi médico-goleiro, tentando segurar os pilotos para não saltarem.

Resultado: médico no mato, piloto no ar…

*Precisaria de um Super-Camelback (GGG) para hidratar uma super ressaca (++++/4+).

*Óculos limpos podem evitar que pilotos sejam confundidos com urubus e anjos sejam confundidos com dumbos.

*A água mineral com lítio (substância existente naturalmente na composição de certa água mineral de Cambuquira e que possui ação anti-depressiva) servida na hora dos saltos surtiu efeitos inimagináveis.

Teve até piloto saltando de cabeça para baixo…

*Aliás, os saltos angelicais da Mailca (com direito a mechas de fios dourados encaracolados saindo de dentro do capacete e brilhando ao sol) faziam com que até mesmo os mais terrestres espectadores “entubassem” seus pensamentos em alguma nuvem de algodão e se sentissem em pleno Éden.

Pura e divinamente falando…

VI – Mensagem final:

Talvez alguns tenham deduzido algum motivo autopromocional e outros, talvez, tenham visto no meu sacro ofício um estresse excessivo, uma preocupação exagerada.

Alguns outros talvez tenham me apenas ignorado.

Provavelmente nem todos tenham entendido o quanto a vida me é importante e querida.



Conheço a dor da perda irreparável de uma pessoa amada e sei o quanto ela dói.

Sinto o bater aflito de um coração materno à espera do retorno de um filho e sei que esse sentimento é divino e, portanto, proveniente de Deus.

Humildemente consagrei minha vida a isso… proteger o que de mais precioso foi colocado sobre a terra – o homem – e preservar seu bem mais valioso… a vida!

Desculpem-me se eu exagerei.

JOSELITO FONSECA CORRÊA “TUDO QUE MOVE É SAGRADO E REMOVE AS MONTANHAS COM TODO O CUIDADO” (Beto Guedes & Ronaldo Bastos)

Rampas de voo livre+ recentes

[et_pb_blog_extras posts_number=”7″ offset_number=”1″ include_categories=”39,31,32,33,51,34,35,36,37,38,29,40,41,42,43,5,44,45,46,47,48,28,49,50″ blog_layout=”full_width” ignore_sticky_posts=”on” show_thumbnail=”off” excerpt_length=”0″ show_more=”off” show_author=”off” show_date=”off” show_categories=”off” show_comments=”off” _builder_version=”4.19.4″ _module_preset=”default” header_font=”Roboto||||||||” header_text_color=”#4f4f4f” header_font_size=”15px” header_line_height=”1.4em” custom_margin=”5px||5px||true|false” custom_padding=”10px||5px||false|false” locked=”off” global_colors_info=”{}” header_text_color__hover_enabled=”on|desktop” header_text_color__hover=”#FF8C00″ background__hover_enabled=”on|hover” background_color__hover=”#f7f7f7″ background_enable_color__hover=”on” admin_label=”Divi Blog Extras”][/et_pb_blog_extras]

Loja Online+ vendidos

[et_pb_blog_extras posts_number=”5″ offset_number=”1″ post_order_by=”relevance” include_categories=”81″ blog_layout=”full_width” ignore_sticky_posts=”on” show_thumbnail=”off” excerpt_length=”0″ show_more=”off” show_author=”off” show_date=”off” show_categories=”off” show_comments=”off” _builder_version=”4.19.4″ _module_preset=”default” header_font=”Roboto||||||||” header_text_color=”#4f4f4f” header_font_size=”15px” header_line_height=”1.4em” custom_margin=”5px||5px||true|false” custom_padding=”10px||5px||false|false” locked=”off” global_colors_info=”{}” header_text_color__hover_enabled=”on|desktop” header_text_color__hover=”#FF8C00″ background__hover_enabled=”on|hover” background_color__hover=”#f7f7f7″ background_enable_color__hover=”on”][/et_pb_blog_extras]

Outros artigos e colunas+ lidos

[et_pb_blog_extras posts_number=”3″ post_order_by=”relevance” include_categories=”30″ blog_layout=”masonry” show_thumbnail=”off” excerpt_length=”150″ show_more=”off” show_author=”off” show_date=”off” show_categories=”off” show_comments=”off” content_color=”#4F4F4F” masonry_columns_tablet=”1″ masonry_columns_phone=”1″ masonry_columns_last_edited=”on|phone” _builder_version=”4.19.4″ _module_preset=”default” header_font=”Roboto||||||||” header_font_size=”20px” header_line_height=”1.3em” body_font=”Roboto||||||||” body_text_color=”#4F4F4F” body_font_size=”15px” body_line_height=”1.6em” custom_ajax_pagination=”on” ajax_pagination_text_size=”21px” ajax_pagination_text_color=”#4F4F4F” ajax_pagination_bg_color=”#FF8C00″ ajax_pagination_border_color=”RGBA(255,255,255,0)” ajax_pagination_border_radius=”0px” ajax_pagination_font=”Roboto||||||||” ajax_pagination_icon=”3||divi||400″ ajax_pagination_icon_color=”#4F4F4F” module_alignment=”center” border_color_all=”#FFFFFF” box_shadow_style=”preset3″ box_shadow_vertical=”1px” box_shadow_blur=”1px” locked=”off” global_colors_info=”{}” header_text_color__hover_enabled=”on|hover” header_text_color__hover=”#FF8C00″ read_more_text_color__hover=”#FFFFFF” read_more_text_color__hover_enabled=”on|hover” read_more_bg_color__hover=”#00B2EB” read_more_bg_color__hover_enabled=”on|hover” box_shadow_vertical__hover=”12px” box_shadow_vertical__hover_enabled=”on|hover” box_shadow_blur__hover=”18px” box_shadow_blur__hover_enabled=”on|desktop”][/et_pb_blog_extras]

Pin It on Pinterest