Decolagem, requisito básico para um bom vôo

José Carlos Figueiredo Silva-Portugal – requisito básico para um bom vôo

O Inflado de costas cruzado

– Breves noções teóricas e preparação de material
– Pré inflado
– O levantar a asa até que esteja a voar
– A manipulação fina e controlo da asa
– A corrida e decolagem

Primeira fase: Preparação do material



Serão abordados os seguintes tópicos:

Breves noções de aerodinâmica, (porque e como voam as asas).
Avaliação da velocidade e direção do vento (em térmica, a direção dominante).

A nomenclatura da asa de parapente.

Colocação da asa no chão o que implica a escolha do melhor local (longe de rotores e o local mais limpo possível).

Abertura da asa perpendicularmente ao vento e extensão dos suspensores (tendo o cuidado, sobretudo se estiver vento forte, de o mais cedo possível, colocar os tirantes sobre o bordo de fuga, para que o vento entre o menos possível, por baixo da asa). É importantíssimo puxar os freios, para que os suspensores se soltem mais facilmente e se dê à asa a forma de ferradura.

– Revisão do material:

Todos os pilotos de parapente deverão fazer uma inspeção do material regularmente, sobretudo depois de voos longos ou de viagens e verificar se:

– há algum problema nas bandas do arnês ou dos suspensores
– há algum nó ou dano nos freios ou pés de galinhas do freio
– estão os manobradores nos fixadores sem estarem torcidos
– há danos nos suspensores
– há danos nos ilhós da asa
– há porosidade ou dano no tecido

Esta inspeção vai permitir separar e preparar todos os cabos suspensores, banda por banda, não esquecendo de separar os freios.



Prisão das bandas aos mosquetões da cadeira (tendo em atenção a que as bandas estejam correctamente postas. Uma maneira de controlar a colocação correcta das bandas é pegar na cadeira, pelo entre-pernas, tendo as bandas “A” de ficar em cima) Colocação o capacete.

Colocação da cadeira, o que implica criar o hábito de apertar primeiro o entre-pernas, depois o ventral e por fim os cruzados ou a triangulação, se os houver.

É importante desenvolver e intensificar um ritual para apertar a cadeira: pernas, ventral, cruzados e verificar novamente o que se acabou de fazer.

Regular a cadeira é fundamental no comportamento da asa, fechada ela perde maneabilidade em proveito de uma maior estabilidade.

Aberta pode tornar instável a asa mais segura. É preciso escolher a cadeira em função do nível de experiência que se tem, do mais seguro (pontos de fixação altos e cruzados) ao de maior rendimento (pontos baixos).

E regulá-la em função das condições: há turbulência? – Posição sentado, cintas bem cerradas nos ombros, rins e ventral para fazer corpo com a asa e limitar os desequilíbrios.

No que respeita ao ventral deve ser respeitada a norma proposta pelo construtor para cada asa.



Demonstração do inflado cruzado, na sua forma global

Na aprendizagem motora complexa, a imagem visual é fundamental, por isso se recorre à demonstração dessa habilidade.

Na demonstração, devem salientar-se os pontos mais importantes mas por forma a dar a possibilidade de ver o maior número possível de pormenores.

O ritmo da demonstração deve ser mais lento do que o ritmo da prática real.

Segunda fase: Pré-inflado

A primeira destreza motora a ser trabalhada é o pré-inflado e por isso deveremos, uma vez mais, demonstrar o que pretendemos:

Escolher um lado de rotação, pegar em todas as bandas do lado contrário à rotação e passá-las por cima da cabeça ficando voltado para a asa.

– Centrar-se bem em relação ao vento e à asa.

Efectuar um pré-inflado permitindo que a asa assuma naturalmente a direcção e a colocação correcta.

Aproximar-se um pouco da asa e puxar novamente os freios para que a asa comece a voar pelo centro (forma de ferradura).

A rotação e o pré-inflado deverão ser trabalhados separadamente, mas sempre que possível integrados na fase seguinte.



Terceira fase: Inflado

Pensar no que vai fazer antes de agir, ser preciso e calmo. A acção sobre os comandos deve ser suave antecipando sempre a tendência do movimento da asa.

Levantar a asa do chão acompanhando as bandas para cima, ao mesmo tempo que se recua um ou dois passos. Isto vai facilitar o inflado da asa.

A tracção deverá ser bem simétrica, partindo já com os cabos bem esticados.

Permitir a asa voar. O momento de travar a asa depende da força do vento. Com vento fraco o uso prematuro do freio leva geralmente ao insucesso, porque não deixa a asa chegar a cima da sua cabeça e começar a voar.

Se está vento mais forte e a asa sobe muito rápido, é necessário ter em conta a inércia, antecipando um pouco o freio. Seja como for, a asa tem de ficar a voar.

Quarta Fase: Controlo da asa inflada

Colocarmo-nos debaixo da asa. Se o vento for fraco ou não estivermos bem centrados, a asa poderá não subir simetricamente.

É necessário sentir o mais cedo possível essa assimetria e compensá-la, mantendo-a, sempre com pressão, andando muito para trás e um pouco para o lado para o qual a asa cai (simulando, assim, a força da gravidade), fazendo atuar o comando da mão do mesmo lado apenas até ao mais pequeno sintoma de eficácia, pois só assim os freios não atuarão demasiado.



Quando voamos o peso e a força da gravidade, naturalmente, assim nos colocam.

É necessário antecipar o comportamento da asa para a poder corrigir em tempo útil. No futuro valorizaremos isto.

Temporizar sempre que o vento for suficientemente forte – é um excelente hábito ficar um pouco parado a controlar a asa, isto vai dar precisão e confiança. Façamo-lo sempre que pudermos.

Quinta fase: Rotação, corrida e decolagem

Rodar mantendo a asa com pressão. Escolher o tempo certo e o pé correcto é muito importante, ao caminhar para atrás e rodar, é o pé da frente que deverá atacar o chão para continuar a marcha (vento mais forte) ou a corrida (vento mais fraco).

No momento da rotação, em geral, deve-se travar a asa e manter-lhe a carga baixando o tronco (nariz para baixo).

Acelerar: quando decidimos decolar, deixamos acelerar a asa e o passo progressivamente.

Não se deve forçar a asa, deve-se aumentar a velocidade até descolar com um ligeiro toque de freio (pode ir até à posição de velocidade mínima) – a percentagem de freio depende da velocidade do vento.



Uma vez travada a asa não se deve largar o freio de imediato, pois daí advém uma picada e normalmente, se a inclinação do terreno não for grande, um toque no chão que poderá abortar o voo, por isso não se sentar na cadeira sem estar com os pés no ar e suficientemente afastados do relevo.

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