Curva Polar

[rank_math_breadcrumb]

Por Luciano Miranda

Quando você freia a velocidade horizontal diminui em relação ao ar, por isso o seu planeio também muda.

A velocidade vertical também se altera. Se você fosse realizar esse “vôo de experiência”, o certo seria começar anotando os valores das duas velocidades do parapente, horizontal (Vh) e vertical (Vv), partindo do vôo de mãos altas, isto é, sem frear e sem acelerar.



O curioso é que você descobriria que quando você freia cerca de 20 % dos freios, a velocidade vertical (Vv) diminui, o que faz com que essa configuração de comandos seja, na curva polar, o ponto mais alto (letra C), no gráfico abaixo. Mas se você continuar a frear o parapente, o negócio muda, e a velocidade vertical começa a aumentar rápido e a velocidade horizontal diminuir até o estol.

1 – As velocidades Vh, que você anotou, fornecidas pela peteca acoplada ao seu variômetro mais,

2 – As velocidades Vv que você anotou, fornecidas pelo indicador de descendente, também do mesmo variômetro…

São as velocidades que irão desenhar a curva polar do seu parapente.

Você precisa anotar apenas algumas velocidades. Depois é só desenhar duas retas, uma horizontal e outra vertical, considerando uma escala horizontal de velocidades em Km/h ou m/s e outra vertical em m/s .

Você verificará que o encontro de cada velocidade horizontal com sua parceira vertical irá fornecer pontos abaixo da escala horizontal e ao lado da escala vertical.

Cada ponto desses, representa um planeio.

E se você for unindo todos os pontos que você colocou no papel, desenhando uma curva, irá descobrir a CURVA POLAR do seu parapente.

Curva Polar

Nessa curva, alguns valores são marcantes no vôo de parapente.

A – Máxima velocidade (normalmetente, hoje em dia, em torno de 50 Km/h);

B – Velocidade de melhor planeio ou melhor L/D ( exemplo: 8/1), em torno de 36 Km/h a 40 Km/h, dependendo do parapente.



Alguns parapentes são trimados pelas fábricas para melhor planeio = posição de mãos altas.

C – Velocidade de menor afundamento (em torno de 1 m/s). é o ponto mais alto da curva polar.

D – Início da parachutagem, em torno de 24 Km/h, próxima à mínima velocidade de vôo, antes do estol.

E – Velocidade de estol do seu parapente.

Luciano Miranda – Niterói
Escola de pilotagem de parapente Nicty Paraflyers.

21 8814-1307/21 2605-6917

LUCIANO MIRANDA MACHADO